Sexta-feira é dia de ligar a vitrola e mastigar música com as pernas, com os braços, com os pés,...
Quem viu o filme O fabuloso destino de Amélie Poulin já ouviu Yann Tiersen
21 de maio de 2008
14 de maio de 2008
My way
Ai que saudades eu tenho do Sinatra... Quando ele faleceu, eu tinha 18 anos, não fumava nem bebia, mas achava um charme sem igual aquele cigarro que ele ostentava numa das mãos e o copo de uísque na outra. Lembro que meu pai chorou quando soube da morte, e ouviu todos os vinis que tinham lá em casa. Lembro que me deu vontade de chorar quando vi as matérias, ouvi as músicas e vi meu pai derramar lágrimas por alguém que nem conhecia, mas que gostava tanto.
Hoje acordei com meu pai ouvindo e vendo as homenagens à morte do Sinatra. Senti-me com 18 anos, vendo meu pai lacrimejar os olhos e se emocionar como há 10 anos. Hoje ostento um cigarro numa das mãos (de vez em quando uma dose de uísque na outra) e uma vontade de sentar e ouvir – agora – os meus vinis tão queridos dele.
Herdei algumas coisas do meu pai e, uma delas é essa paixão pelo Sinatra e essa saudade que parece não ter fim.
Com vocês, uma das parcerias mas lindas dele - com Tom Jobim. Uma coisa é certa, se ele não fosse americano, seria carioca. Um charme só.
Sobremesa: "Yes there were times, I'm sure you knew/ when I bit off more than I could chew/ but through it all when there was doubt/ I ate it up and spit it out/ I faced it all and I stood tall/ And did it my way". (My Way, com aquela voz e aqueles olhos azuis, inconfundíveis).
Ai que saudades eu tenho do Sinatra... Quando ele faleceu, eu tinha 18 anos, não fumava nem bebia, mas achava um charme sem igual aquele cigarro que ele ostentava numa das mãos e o copo de uísque na outra. Lembro que meu pai chorou quando soube da morte, e ouviu todos os vinis que tinham lá em casa. Lembro que me deu vontade de chorar quando vi as matérias, ouvi as músicas e vi meu pai derramar lágrimas por alguém que nem conhecia, mas que gostava tanto.
Hoje acordei com meu pai ouvindo e vendo as homenagens à morte do Sinatra. Senti-me com 18 anos, vendo meu pai lacrimejar os olhos e se emocionar como há 10 anos. Hoje ostento um cigarro numa das mãos (de vez em quando uma dose de uísque na outra) e uma vontade de sentar e ouvir – agora – os meus vinis tão queridos dele.
Herdei algumas coisas do meu pai e, uma delas é essa paixão pelo Sinatra e essa saudade que parece não ter fim.
Com vocês, uma das parcerias mas lindas dele - com Tom Jobim. Uma coisa é certa, se ele não fosse americano, seria carioca. Um charme só.
Sobremesa: "Yes there were times, I'm sure you knew/ when I bit off more than I could chew/ but through it all when there was doubt/ I ate it up and spit it out/ I faced it all and I stood tall/ And did it my way". (My Way, com aquela voz e aqueles olhos azuis, inconfundíveis).
6 de maio de 2008
para colorir o prato, melhorar da gripe e curar o tédio.
foto por joão faissal.
tratamento por leo.
Vocabulário lúdico culinário
Pimenta – Cor que salta aos olhos. Sabor que se ingerido em excesso faz o suor saltar aos poros. Meninas animadas num samba afinado. Desejo que diverte, mas não adverte. No olho do outro é refresco, no nosso é incêndio. Pode ser líquida, mas não é mole. Pode ter dedos de moça, mas não é santa. Dia de calor excessivo. Turistas sem aviso e sem melanina quarando ao sol do meio-dia. Cor que acomete os que não estão preparados para o elogio, fora ou queda na frente do sujeito de desejo. Batom e unhas vermelhos. A cilada ruiva onde Roger Habbit se meteu. As mulheres de Chico e do Shiko. Sexo. Com ou sem amor. Na cama, no sofá, no elevador. Em pé, sentado, deitado, como for.
Sobremesa: "Vem mansa porque a contradança é mais audaciosa". (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, na voz da apimentada Elis Regina)
1 de maio de 2008
doce de banana by mama.
foto by me.
Vocabulário lúdico-culinário
Doce – Palavra açucarada que às vezes acompanha o algodão. A razão de João e Maria ficarem atraídos pela casa de biscoitos. Sabor agradável que fica na boca dos amantes após o beijo. Dias ensolarados ou chuvosos, desde que compartilhados com os que amamos. Um olhar junto. Uma goiabada com queijo. Um beijo com desejo. Um abraço com todo o conjunto. Sorriso de criança. Qualquer sorriso que venha de dentro e ultrapasse os dentes. Um eu te amo dito ao ouvido com destino direto ao coração. Pôr-do-sol de mãos dadas. Amigos verdadeiros. Amor de verdade. Receita feita com punhados de cuidado e baldes de carinho. Nome que se pronunciado na cozinha atrai formigas gigantes que andam sobre duas pernas, e beijinhos e carinhos sem ter fim.
Sobremesa: "Com açúcar, com afeto/ fiz seu doce predileto/ pra você parar em casa". (Doce feito por Chico Buarque, encomendado por Nara Leão)
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