14 de maio de 2008

My way

Ai que saudades eu tenho do Sinatra... Quando ele faleceu, eu tinha 18 anos, não fumava nem bebia, mas achava um charme sem igual aquele cigarro que ele ostentava numa das mãos e o copo de uísque na outra. Lembro que meu pai chorou quando soube da morte, e ouviu todos os vinis que tinham lá em casa. Lembro que me deu vontade de chorar quando vi as matérias, ouvi as músicas e vi meu pai derramar lágrimas por alguém que nem conhecia, mas que gostava tanto.

Hoje acordei com meu pai ouvindo e vendo as homenagens à morte do Sinatra. Senti-me com 18 anos, vendo meu pai lacrimejar os olhos e se emocionar como há 10 anos. Hoje ostento um cigarro numa das mãos (de vez em quando uma dose de uísque na outra) e uma vontade de sentar e ouvir – agora – os meus vinis tão queridos dele.
Herdei algumas coisas do meu pai e, uma delas é essa paixão pelo Sinatra e essa saudade que parece não ter fim.

Com vocês, uma das parcerias mas lindas dele - com Tom Jobim. Uma coisa é certa, se ele não fosse americano, seria carioca. Um charme só.



Sobremesa: "Yes there were times, I'm sure you knew/ when I bit off more than I could chew/ but through it all when there was doubt/ I ate it up and spit it out/ I faced it all and I stood tall/ And did it my way". (My Way, com aquela voz e aqueles olhos azuis, inconfundíveis).

2 comentários:

diggs disse...

Sinatra morreu, longa vida a Sinatra!

Igor disse...

Não conheço nada de Sinatra... Gostaria de ver o vídeo, mas bem, estou aqui no trabalho e sofro uma série de bloqueios por aqui.

Como representante da classe, vou agradecer o elogio ao charme do carioca. XD

Bjos!