23 de setembro de 2004

Sutil Traço
Raquel Medeiros

Nessas ruas me desfaço
No teu endereço permaneço
No tua boca me esqueço
Na tuas mãos me refaço.

Bom é andar de pés descalços
E desfazer os cadarços
Já é um bom começo
Não seja cruel; nem seja falso
Pois se me falta o abraço
Eu desapareço.

Sobremesa: "Não há borracha que apague/ não há papel pra rasgar/ É um traço/ é um laço/Não há entrega ao cansaço/ Preenche o espaço/ aponta o lápis/ e continua a desenhar". (Raquel Medeiros)

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