30 de setembro de 2004
Para o bem das águas e das almas, o sol se põe e o poeta se expõe.
*A foto é do João Faissal. Valeu, João. =***
O poema
Raquel Medeiros
O poema é como o sol se pondo
Compondo um cenário de consoantes e vogais
É a alma expondo
Suas alegrias e seus ais.
O poema é como uma ferida exposta
Que nem todo mundo quer ver
Que nem todo mundo gosta
Mas é só o que o poeta sabe fazer.
O poema é como um mar de letras
Que assim como as ondas - vem e vão
É um troço que sai da cabeça
Com o objetivo de atingir o coração.
Mas a intenção aqui não é aprisionar o tema
É só uma linha para onde o verso aponta
Pois pra explicar o poema
Não há rima que dê conta...
Sobremesa: "O poema gosta das reticências/ não quer ponto final/ porque ponto final pode ser morte/ e o poema é imortal". (Raquel Medeiros)
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